O bispo de Campo Maior e vice-presidente do Regional Nordeste 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Francisco de Assis, presidiu santa missa solene em ação de graças pelo bicentenário da Batalha do Jenipapo. A celebração aconteceu na catedral de Santo Antonio, em Campo Maior, e contou com a presença de diversas autoridades.

Estiveram presentes o governador Rafael Fonteles; o prefeito, Joãozinho Félix, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no Brasil, Wellington Dias; o vice-governador, Temístocles Filho; o senador Marcelo Castro; o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Franzé Silva e outras autoridades.

Dom Francisco lembrou os 10 anos de pontificado do Papa Francisco, celebrados nesta segunda-feira (13) e da Campanha da Fraternidade deste ano de 2023, cujo tema é ‘Fraternidade e Fome’ e lema ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’ (Mt 14, 16): “O Papa Francisco nos revelou a necessidade de uma Igreja em saída, que acolhe os irmãos necessitados. Mostra que é precisar nos colocarmos à disposição do outro, sobretudo de quem mais precisa. A Campanha da Fraternidade deste ano é um exemplo. Ela nos convida a olhar para a necessidade do outro. Os sinais de Deus são perceptíveis por corações sensíveis. Nós ainda precisamos vencer a batalha contra a fome e essa batalha não é um compromisso apenas de autoridades, mas de todo o povo de Deus”, disse.

O bispo também destacou que muitas outras batalhas continuam sendo travadas na atualidade e cobrou das autoridades presentes políticas públicas capazes de solucionar ou amenizar problemas que afligem a sociedade: “A Batalha do Jenipapo nos inspira 200 anos depois. A resistência de homens e mulheres simples que resolveram abraçar a causa da independência nos motiva a lutar. A vida cristã é feita de batalhas e toda perspectiva de vencer essas batalhas passa pela fé, pela espiritualidade. Esta data tem muito a nos ensinar. Ainda hoje, muitos homens e mulheres humildes, do campo e da cidade, continuam enfrentando diversas batalhas. Batalhas contra a fome, o desemprego, as injustiças e toda forma de opressão. Os Heróis do Jenipapo somos todos nós”, reforçou.