De segunda-feira, 19, até amanhã, 20, a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebe os membros da Comissão Especial para os Bispos Eméritos. Esta é a primeira reunião realizada na sede da CNBB, em Brasília (DF), após a pandemia e também a primeira desde que a Comissão passou por uma reformulação em seus membros, em 2023. Agora, fazem parte dela oito bispos de várias regiões do país.
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, arcebispo emérito da arquidiocese de Teresina, no Piauí, é membro da Comissão desde 2023. Ele pontua que, como bispo emérito, trabalho é o que não lhe falta. “E nem eu gostaria de ficar parado quando vejo tantos leigos atuando na igreja, casais que passam a semana inteira trabalhando e no fim de semana estão aí à serviço da pastoral e tantos irmãos bispos, padres e diáconos trabalhando de maneira esforçada e dedicada. Não seria normal a gente ficar tendo a saúde ainda relativamente boa parado”, disse.
“De fato o bispo emérito deixa apenas e graças a Deus a administração. O resto todo fica para a gente fazer até o dia que Deus for servido”, finaliza dom Jacinto.
Membros da Comissão
Dom Francisco Biasin (bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda – RJ) – presidente;
Dom Vicente Costa (bispo emérito de Jundiaí – SP);
Dom Paulo Antônio de Conto (bispo emérito de Montenegro – RS);
Dom José Belisário da Silva (bispo emérito de São Luís do Maranhão – MA);
Dom Manoel João Francisco (bispo emérito de Cornélio Procópio – PR);
Dom Jaime Vieira Rocha (arcebispo emérito de Natal – RN);
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho (arcebispo emérito de Teresina – PI);
Dom Murilo Sebastião Krieger (arcebispo emérito de Salvador – BA).
Padre Guilherme Maia Júnior (diocese de Coxim – MS) – secretário da Comissão
A Comissão
A Comissão foi criada pela presidência da CNBB em 2012, com o objetivo de acompanhar os bispos eméritos. Atualmente, a Igreja no Brasil conta com 171 bispos eméritos, e cabe à esta comissão ser o elo de comunicação entre eles e a CNBB. De acordo com o código de Direito Canônico recebe o nome de “emérito” aquele bispo que “perder o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”. A Igreja estabelece a idade de 75 anos para a apresentação do pedido de renúncia ao Papa.