A Igreja católica dá início, nesta quinta-feira (06), ao Tríduo Pascal. É na celebração deste dia que se consagram os Santos Óleos usados nos sacramentos do Crisma, Batismo, Catecúmenos, Enfermos (usado nas pessoas que se encontram doentes) e Ordenação. Nesta mesma missa, os padres renovam, junto ao bispo, os seus compromissos sacerdotais, gesto que faz memória a instituição do Sacerdócio.

Os bispos do Regional Nordeste 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) presidiram a celebração do Santo Crisma em suas Igrejas Particulares. Em Parnaíba, que se encontra atualmente vacante, a celebração foi presidida pelo bispo emérito, Dom Alfredo Schaffler, na catedral Mãe da Divina Graça.

Caso necessite, o bispo pode antecipar a celebração. Na Diocese de Floriano, ela foi celebrada no dia 1º de abril. Em Teresina, Oeiras, Bom Jesus do Gurgueia e Picos, na segunda-feira (dia 3). Em São Raimundo Nonato e Parnaíba, na quarta-feira (dia 4). Apenas a Diocese de Campo Maior vai celebrar nesta quinta-feira santa, dia 6.

“Os padres são portadores da esperança entre as comunidades. Neste dia, em que renovam suas promessas sacerdotais no altar do Senhor, somos convidados a rezar por todos eles para que nunca percam o entusiasmo desse belíssimo chamado de serem servidores da Palavra de Deus”, destacou Dom Alfredo em sua homilia.

Quais são os Santos Óleos e pra que servem?

Óleo do Crisma: uma mistura de óleo e bálsamo, significa plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Crisma, no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus.

Óleo dos Catecúmenos: catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças. O óleo é utilizado antes do rito da água e significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos: é usado no sacramento dos enfermos. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.