O Regional Nordeste 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está representado no 5º Congresso Missionário Nacional. O evento, que acontece em Manaus-AM, de 10 a 15 de novembro, tem como tema ‘Ide! Da Igreja local aos confins do mundo’ e lema ‘Corações ardentes, pés a caminho’ (Cf. Lc 24, 32-33). Do Piauí, participa uma representação de 11 pessoas, dentre os quais o bispo diocesano de Campo Maior, dom Francisco de Assis.

Durante a celebração, foi lida a mensagem do Papa Francisco enviada para o Congresso Missionário. O pontífice desejou que as Igrejas locais do “imenso Brasil, com o coração ardente pela paixão de evangelizar, ponham os pés a caminho, proclamando alegremente a todos os povos o Cristo Ressuscitado”. E pediu que não deixem “esmorecer o ardor” experimentado durante o evento.

O Papa também saudou as dioceses brasileiras que assumem o mandato missionário com a missão além fronteiras: “Quantos belos testemunhos de missionários e missionárias que, partindo dessa querida nação, anunciam a Boa nova em outros países, em outras culturas! A fé cristã chegou a essas terras como fruto do ardor missionário de homens e mulheres destemidos”, disse Francisco. Leia a mensagem na íntegra.

Para dom Francisco de Assis, ser missionário significa ir ao encontro das necessidades do outro. Ele também destacou que a missão da Igreja defende a cooperação, a harmonia e a fraternidade: “A Igreja é impelida a viver a ação missionária a partir da fé, que nos motiva e inspira a estar numa constante atitude de saída ao encontro do outro, sobretudo daqueles mais vulneráveis. Também somos provocados pelo Espírito Santo a cuidar da nossa casa comum e a desenvolver relações mais respeitosas com a vida, o meio ambiente e a cultura dos povos”, disse.

Ainda de acordo com dom Francisco, as iniciativas evangelizadoras devem reforçar um movimento de saída e de inserção nas situações e realidades que se pretendem atingir: “A ação evangelizadora da Igreja exige disposição, entusiasmo e dinamismo para fazer acontecer o Reino de Deus, que num primeiro momento corresponde a transformação da realidade do outro, sobretudo dos desprezados e esquecidos. A conversão pastoral e missionária, a justiça social e a garantia de direitos devem ser o caminho trilhado pela Igreja e pela sociedade”, falou.
Acesse a íntegra da Carta Compromisso do 5º Congresso Missionário Nacional