A luta ao feminicídio foi invocada pelo representante do Papa Francisco, cardeal Leonardo Steiner, na missa a beatificação de Benigna Cardoso da Silva. Depois de lida a biografia da jovem leiga mártir, o arcebispo de Manaus leu a carta apostólica assinada pelo Papa na qual se acolhe o pedido dos bispos para declarar Bem-aventurada a Menina Benigna e se estabelece o dia 24 de outubro como data de sua memória litúrgica. Na sequência, sua relíquia foi levada ao altar por duas de suas irmãs de criação e por alguns jovens, enquanto se entoava o hino à nova Beata.

“Na tarde da sexta-feira, 24 de outubro de 1941, Benigna foi à fonte, em busca de água. Conhecia o caminho para matar a sede, servir aos da casa, regar as plantas. Lugar da água, da vida, tornou-se lugar da agressão, da violência, torna-se lugar da morte. Lugar da morte, fonte de resistência, de transparência, de fortaleza, de dignidade. Junto à fonte, Benigna oferece a sua vida na fidelidade a Jesus.”    

Confira a matéria na íntegra no site da CNBB Nacional