Os católicos celebraram neste dia 13 de abril o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor. A ocasião lembra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, onde foi recebido com mantos e ramos de árvores espalhados pelo caminho, em um gesto de acolhimento e reverência. Este dia marca o início da Semana Santa e também é nesta celebração que a Igreja no Brasil realiza a coleta nacional da Solidariedade, em vistas a Campanha da Fraternidade.

Em Campo Maior, os fiéis participaram de uma procissão que saiu da margem do Rio Surubim, onde foi plantada uma mangueira como gesto simbólico alusivo ao tema da Campanha da Fraternidade 2025 “Fraternidade e Ecologia Integral” e lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn. 1,31).

O bispo de Picos Dom Plínio José Luz da Silva, destacou a importância deste momento para a comunidade católica. “A nossa igreja catedral ficou repleta de fiéis. Participamos também da coleta nacional para a Campanha da Fraternidade 2025. Convidamos nosso a participar das outras celebrações ao longo desta semana. Será muito importante encontrar o nosso povo aqui todos os dias para celebrarmos os mistérios da paixão, morte e ressureição de Jesus Cristo”, afirmou o bispo.

Dom Juarez Marques, arcebispo metropolitano, falou sobre o profundo significado litúrgico e espiritual deste dia. “Celebramos um domingo que é polarizado entre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e, ao mesmo tempo, a narrativa da sua paixão e morte, que neste ano é proclamada segundo o Evangelho de Lucas”, explicou o arcebispo.

Ele destacou que a entrada de Jesus na cidade santa já anunciava o sofrimento e o sacrifício que Ele enfrentaria na cruz, oferecendo sua vida pela salvação da humanidade e incentivou os fiéis a colaborarem com a CF: “É preciso ouvir a Palavra de Deus, mas também a voz da vida que sofre, a dor dos pobres e a destruição da nossa casa comum. A Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a viver uma ecologia integral, ou seja, defender a vida em todos os seus sentidos”, enfatizou. O arcebispo finalizou reforçando o chamado à vivência intensa dos dias santos, para que sejam celebrados pelos cristãos com emoção.